Ramalhete

____
Agonizam as flores no vaso do altar,
reverberando a eternidade das cores.
Contempla-as quantos olhos… Ávidos de beleza.
Entre tons e matizes, uma oferenda para Deus,
nenhuma lágrima minha, nenhum obrigado.
Elas jazem lentamente por nós, e vivem as flores,
morrendo no afã da eternidade…
Para dizer por nós…
Óh Deus! Muito obrigado!
_______
ZéReys – poeta do profundo.
(Poema escrito em 2008.)