Como podemos ser felizes ou encaminhar-nos para a felicidade?

A RELAÇÃO COM A MÃE
Entrevista a Bert Hellinger realizada por Esther Lak em Novembro de 2005
Como podemos ser felizes ou encaminhar-nos para a felicidade?
A felicidade começa muito precocemente, começa com a mãe e é mantida na relação com ela. O caminho da felicidade interrompe-se quando perdemos o contato com a mãe, também com o pai, é claro, mas este está em segundo lugar. Pode observar-se, por exemplo, às vezes faço-o quando estou assistindo televisão: olhamos para os atores ou para os que estão falando na televisão e então a minha mulher pergunta “que relação tem este com a mãe dele?”. Pode ver-se de imediato: os que estão em conexão com a mãe brilham, têm uma expressão de alegria e são amados pelos outros, isto nota-se facilmente. Quando alguém vem dizer que não se sente feliz, eu pergunto-lhe sobre a sua mãe, pelo relacionamento que tem com ela. Tenho no meu coração a mãe desta pessoa, imediatamente presente com respeito, e como eu a respeito, posso levá-lo até ela e em breve começa também a irradiar, a brilhar. Este é um caminho para a felicidade.
A relação com a mãe é reparável? Para muitos ela é uma relação de conflito.
Os conflitos são necessários. Muitas relações com a mãe estão bloqueadas porque temos expectativas em relação a essa pessoa que vão para além do que se pode esperar de um ser humano. Se os pais fossem perfeitos, se a mãe fosse a ideal, não seríamos capazes de viver, não teríamos a força para viver. Somos capazes de viver porque os nossos pais têm falhas. Isso é o que nos introduz na verdadeira vida, ou seja, amamos os nossos pais assim como eles são, exatamente como eles são, e assim tornamo-nos felizes.
Como nos preparamos então para ser boas mães ou sermos as mães que queremos brilhar nos olhos dos nossos filhos?
Muito simples: amar a nossa própria mãe. Agora tu também brilhas…
Para fechar esta nota, queria perguntar sobre como fica o lugar do pai, uma vez que falamos somente do lugar feminino. O pai tem uma demanda, tem protagonismo, ou pelo facto de a mãe ocupar este lugar o seu papel é complementar?
Sim, o pai está em segundo lugar. Mas hoje em dia os pais estão muitas vezes excluídos e o pai que está excluído põe a mãe triste, fá-la infeliz. Para a mãe estar feliz, ela tem que respeitar e amar o pai e isso nem sempre é simples, porque os homens são diferentes, e temos de os amar assim como são – diferentes. E as crianças precisam do pai, para a felicidade é necessário que elas possam ter o pai. Então, as crianças felizes são aquelas que são olhadas pela mãe e a mãe, através desta criança, ama também o pai; e o pai olha para os filhos e através deles ama também a mãe. Essas crianças são crianças felizes.
fonte cf-eva-jacinto
Venha tratar a sua causa, olhar, ressignificar e voltar a respirar. Selma D. Flávio Facilitadora em Constelação Familiar e Terapias Energéticas Informações. 11 973873144 whatsapp
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